domingo, 29 de março de 2009

Canoeiro das Almas

As vidraças estão deixando de refletir a luz do sol. A cor do vento é um vacúo. E todas as promessas de um dia vindouro entram num amargo gosto de reflexão sobre o que foi e o que sobrou para amanhã. A passagem do ônibus têm direção certa, que é voltar ao mundo dos sonhos de que um dia as estrelas brilhem com mais intensidade. Alguns pensam que tudo foi perfeito, e outros voltam com uma grande mala pesada. Mas, sempre sobra o brilho que pode fazer algo e dizer que ainda vive. O eu já foi e o eu agora é vocês com a vontade foi constante ao ponto de ser visto como um destaque no Fringe fringir do Hádes, com o exagero como forma de se dar melhor, sempre o melhor como herói montado nos mitos escalando o ocidente. Um derradeiro Quixote. O brilho era a vontade pontuada no lamaçal de um palco inundado. Houve alguns espetáculos que conseguiram quebrar todos os limítes em cena, como foi a peça "Canoeiros da Alma" do Triângulo Mineiro. Que em breve vou falar um pouco sobre esta peça presente no Festival de Curitiba.

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Acho que nunca vou falar, e anos já passaram. Os tempos são outros e a alma permanece. Uma alma triste com o requinte da criança que sempre espera o doce e quis muito. Um doce que não é só meu, é teu. E você espera, que eu sei. E o olhar continua. Não é uma sensação de saudades. É alguma coisa que não valeu a pena. E não vou voltar simplesmente por não ter vontade de voltar. É triste este rio que não potencializa as vidas esvoaçantes. Esta é a história de um tempo e uma região que Guimarães Rosa conseguiu ver diferente. 

terça-feira, 10 de março de 2009

Filha da puta.

Resolveram fazer uma correção ortográfica. Idéia e estréia não têm acento mais. Agora ficou, "idea", "estreia". Muito estranho, principalmente para mim que escrevo errado pra burro. Porque será que eles não adotaram o "pra". Todo mundo fala pra. Podiam ter tirado palavras como; rapadura, vaso sanitário, filha da puta... são nomes tão feio de serem ditas. Pelo menos agora vou estar falando um pouco mais correto.