segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Moral e Pecado do Ator



É visível os procedimentos de alguns talentos que se descobrem na arte do teatro. Eles agem quase sempre da mesma maneira ao perceberem um mundo novo em suas vidas. Se reprimem por perceber que a lógica das coisas não será da maneira das leis externalizadas desde que nasceu. As paixões interferem de forma acentuada neste momento. O artista não se reprime. Muitos vivem várias relações durante sua trajetória. Um exemplo é um global que acaba tendo várias famílias e a cada trabalho beija na boca de novos personagens. 

Mas numa cultura ocidental é normal se colocar uma "pedra no caminho" como Drummond. O corpo deve se reprimir e a moral deve prevalecer, isto porque no cristianismo o corpo deve sofrer. Se vive uma relação eternamente mesmo que estes corpos não se afinem num amor eterno. E quando percebe isto se tem um impacto e o recuo como se o teatro fosse pecado, e é o pecado. Ninguém falou que teatro é pecado mas o talento percebeu que a vida de um artistas se relacionando muitas vezes na ficção e na vida real estão no âmbito dos deuses e ele não se encaixa. Uma tremenda besteira porque o que não existe é esta moral perversa que reprime e o que ele pode estar fazendo é equilibrando sua natureza ao mundo a sua disposição equilibrando com a civilidade. Com certeza a vida dele vai se tornar melhor sem os condicionamentos de uma vida resignada nos padrões morais impostas. 

Não estou dizendo que se deve fazer tudo, mas se ter um equilíbrio para não se reprimir e deixar o sonho de lado por imposições de condicionamentos que não vão te servir para nada. As pessoas não vão te olhar pelo negativo, pelo contrário, vão te endeusar e o exemplo clássico disto é a referência que está tendo de grandes nomes de destaque que você gostaria de ser. Cuide das paixões momentâneas que são verdadeiras ciladas para o objetivo e da quantidade de moral que pregam na tua cabeça.

E achar que isto é simplesmente uma observação é um engano. É didático que envolve os mitos e as relações com os deuses numa simbologia. Não é apenas uma condição de vida prática. Nele se insere todo uma conotação de representação que vai alem dos nossos olhos.