segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O princípio da individuação


Olha só a inconsistência dos teóricos do teatro hoje. Nietzsche coloca que o coro é a quebra o "princípio de individuação" e assim se tornam "uma comunidade de atores inconscientes". É claro, eles deixam o Apolo e penetram no Dionísio.

O pior que os teóricos usam o Derrida como cartilha e esqueceram dele como seguidor de Nietzsche. Só porque ele é famoso e muito estudado no E.U.A. 

Falar que o ator tem que ser consciente nos palcos pelo visto é algo que não bate em lugar nenhum. 


domingo, 10 de janeiro de 2016

O Dia que o Governo Quase Cagou nas Calças



Renasceu o movimento que impulsionou uma nova forma de revolução no Brasil que aconteceu em 2013. As ruas do Brasil ficaram poluídas de bombas e o povo caminhando pelas ruas revoltada. Foi a Revolta do Vinagre. Nome dado pelos populares que usavam o vinagre para neutralizar o gás lacrimogênio. No quartel passei pela prova deste gás que o efeito é um sentimento de morte pelo desespero que trás. Foi uma das piores sensações que uma pessoa pode passar inalando este gás. Coisa habilmente usada por helicópteros do estado do Paraná atirando no "Massacre do Professores" com mais de 200 professores feridos. E que pelo jeito a justiça que foi beneficiado com aumentos de salários entre outras mordomias dos nobres vão arquivar as denúncias. Uso recorrente da justiça do Brasil na proteção dos governos.  
Black Blocs 2013

O ano de 2013 foi emblemático na continuação da greve dos estudantes pela tarifa zero, e na continuação uma mensagem contra a copa. E nele teve muitos casos de truculências, violências e depredação nas ruas. Mortes e jornalistas sofrendo agressões de ambos os lados. Dizem que quem influenciou foi uma propaganda de televisão com a citação "vem pra rua". Coisa que não acredito porque o poder da televisão hoje em dia no Brasil é ínfima e só influenciando negativamente. Uma coisa tão boa desta não foi pelas concessões de televisão e rádio.

O que vem preocupando é que a revolta das tarifas voltou em São Paulo, que foi berço da Revolta do Vinagre. Acompanhado dos Black Blocs depredando as ruas. Não adiantou as leis que proibiam o uso das máscaras. Só que a maneira de reprimir a manifestação mudou o tom com uma postura mais serena, sem aquele ar de autoridade legitimado da violência com suas truculências com o povo para manter o discurso do estado. E se mudaram é porque não querem repetir 2013. 
Eles (grevistas) reclamam que o transporte público deveria ser público e não para beneficiar empresários que manobram toda uma situação social levando eles a comodidade capitalistas de que o rico tem que ficar rico e o pobre cada vez mais pobre. E fazer isto com o transporte público é uma covardia com as cidades. Por exemplo, em Curitiba os empresários divulgam campanhas de valorização do transporte de ônibus como o melhor transporte do mundo. E aqui não estou exagerando nem um pouco. Chegam a fazer loby contra o metrô que pelo jeito Curitiba nunca vai existir. Vai continuar umas latas vermelhas poluindo o ar com o gás de seus motores prejudicando nossa saúde.

A revolta dos estudantes nos moldes 2013 preocupa o governo e o resultado vem. Embora não a contento, dando o exemplo da cidade de Uberlândia em Minas Gerais que conta com uma universidade federal. Os estudantes desta cidade se rebelaram e hoje não pagam as tarifas de ônibus. Eles têm acesso a uma quantidade mensal de transporte público. Isto aconteceu a uns 10 anos atrás e até hoje se encontra em vigor. A força dos estudantes é nítida e com eles vem uma forma de pressão que os governantes e o estado que se diz interessado no bem estar social é obrigado aceitar.

Revolta do Vinagre - 2013
Parte destas revoltas vem pela falta de respeito com os governantes diante de truculências como no Paraná justificando a presença de Black Blocs para bater nos professores que até hoje não encontraram os tais Black Blocs. Os governos legitimam suas violências como no Iraque diante de uma matança descomunal pela presença de produtos químicos que até hoje não acharam no Iraque, promovendo até um enforcamento do seu lider. 
E assim o imperativo de tendência Kantiana vem perdendo o seu valor já que o povo percebe que a justiça e os governantes não servem de referência para coisas boas acontecendo. Foucault mostra no Panóptico do vigia no alto da torre que já não se encontra o vigia lá, mesmo tendo todas as polícias nas ruas e todas as câmeras nas esquinas. O povo já não acredita nesta justiça e estes governantes que se dizem bem intencionados nas suas representações e convivem com a corrupção e o aumento de seus salários prejudicando os serviços públicos. Não existe equilíbrio entre direitos e deveres. E quando o cidadão se vê diante do dilema do dever logo lembra do estado corrupto e pouco eficiente onde a violência vem se tornando o mundo do lobos causado pela falta de seriedade do estado.

Os modelos de governos contestados do passado são os mesmos de hoje. Não adianta falar que temos democracia sendo que ela é parcial, próxima no nulo. Desde os gregos as guerras se mantêm e nenhum sistema conseguiu acabar com ela. Então não existe um governo para dizer que é nosso. Somos manipulados o tempo todo por estas hipocrisias e demagogias.   


segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Escola Internacional de Curitiba


A escola Internacional em Curitiba que é uma escola dos milionários de ensino médio em Santa Felicidade precisa de um filósofo. Pelo jeito o salário deve ser umas duas vezes o salário de um professor da UFPR. 
Mas as condições é a seguinte: tem que falar fluentemente o inglês. E vão fazer teste de todo o tipo para saber se sabe mesmo falar inglês. Se sabe a filosofia pelo jeito não interessa muito porque nem tocaram no assunto de avaliar os conhecimentos de filosofia. Filosofia de rico é piscina e qualquer coisa tendo dinheiro entra em Harvard. 
Por trás desta divulgação existe uma mensagem forte. E como sendo uma empresa capitalista nos seus melhores moldes vão querer pagar um salário miséria. Pode ser que não. Se falar bem inglês e se já leu um livro de autoajuda você está feito. Acho difícil encontrar alguém aqui ou em São Paulo com está característica sendo que o viés da filosofia é o francês, por uma estrutura criada por professores franceses que vieram para a Usp. Mas pode ser que dê certo e o único que indicaria para a vaga seria o Breno Hax que gosta da filosofia americana. Só que eles querem para dois turnos e se for o dobro do salário da federal talvez nem assim compense. Eles querem para dois turnos (divulgação gazeta do povo final de semana) e isto está me parecendo fria. Trabalhar muito e ganhar pouco e sonhar em ficar rico. Enquanto os ricos vão estar cagando na tua cabeça.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O Espírito do Carnaval da Rede Globo


A grande novidade é que 2016 o Neymar do Galvão pode se tornar o melhor jogador do mundo segundo o Globo Esporte hoje. Usou até a palavra "nós" como se eu tivesse querendo muito isto.
A segunda é que a Globo quer que o Dani Dayan que é um israelita morando nos assentamentos palestino seja o embaixador no Brasil. Com a resistência da diplomacia brasileira. Mas um correspondente da Globo em Nova York diz que o embaixador Dani Dayan tem uma vantagem de não ser idealistas e radical citando por várias vezes estas qualidades que nem vem ao caso. O problema é objetivo e direto com a moradia dele nos assentamentos em terras palestinas. Que seria algo que o mundo vem contestando por ser o problema de grilagem de terras nos termos brasileiro e causando revolta e matanças. Correspondente da Rede Globo no exterior que a gente nunca sabe o que eles estão fazendo por lá já que nunca estão nos locais dos acontecimentos como foi o caso do terrorismo em Paris no Bataclan, e eles falando de Londres com aquelas vozes cheios de sotaque carioca. O príncipe da Inglaterra não dormiu bem e nós temos que ficar chocados por ele ter dormido mal. Nevou em Nova York como se nevar fosse a melhor coisa do mundo e pena que não neva no Brasil. São coisas mesquinhas que o brasileiro não merece. Não dá para aceitar este pouco caso com o brasileiro. Não precisamos disto. Façam um jornalismo sério na construção de um Brasil grande.
De 2015 para 2016 vejo que não vai mudar muita coisa. As velhas aberrações globais vão continuar. Isto mostra que o carnaval, o próximo passo cronológico das coisas acontecendo no Brasil não passa de formas artificiais quando na Grécia como a aproximação das Dionisíacas o povo ganhava fôlego na construção do que é nosso exemplo. A aproximação da primavera, conforme Nietzsche era um momento fulgurante. O que pensar da dramaturgia da Globo diante da falta de sensibilidade para com um ano novo? Eles continuam com os vícios determinante para uma cultura. O que adianta as festas de final de ano se elas não vem carregadas de energias inovadoras? Festas maquiadas com gosto duvido. Há que goste. Mas num consenso geral as escolhas não são as melhores e mostram uma repetição dos erros anteriores de escolhas que vão se manter para um novo ano. Na dramaturgia já que suas novelas são um complemento para o povo com base nas tragédias se é que lembra alguma coisa. Com o uso das coisas públicas nas suas polêmicas transformativas. Mas o nível de mesquinharias classifica o geral do que eles vem fazendo. Tudo se torna pequeno. Só não se torna pequeno o tamanho da dívida e a falta de honradez com o uso da concessão.
Ainda acho que a Rede Globo nos seus métodos escusos de manutenção não é saudável para a cultura brasileira. É nela que um povo faz uma civilização mais digna. A muito tempo ela vem mostrando seus meandros interesseiros e não contribuindo para a melhoria das coisas. A cada tom de voz deles se percebe uma farsa e uma postura maquiavélica de comunicação. O carnaval do deus Dionísio não tem nada a ver com a Dionisíaca. Para Nietzsche que critica comparando com os Gregos isto seria uma aberração. É só um meio financeiro e localizado para alguns se darem bem e fingirem que nossas terras são da alegria e do sol. O Brasil como eles costumam falar composto com o "nós" não participa do Carnaval. Nós precisamos calar estas farsas oportunistas se é que queremos um Brasil melhor.