sexta-feira, 15 de julho de 2016

Tartufo da Palhaçaria Quenaeu


Um espetáculo consistente na sua vitalidade e na generosidade de gerações. É assim o espetáculo "Tartufo", no auditório Bento Mossurunga do Colégio Estadual do Paraná no fim do primeiro semestre do ano de 2016. Antes de ontem. 
A peça conta com uma quantidade de atores no palco de uma escola referência do ensino teatral que vem formando inúmeros destaques nas cênicas brasileira no Paraná. E a generosidade de gerações é contabilizado pela harmonia de atores como foi a grata presença do Abílio Machado e o Elizeu Eloi Giovanella interagindo com grandiosidade entre os jovens competentes no palco. Um destaque uniforme de atuação que fez da peça um riso para os olhos. Um Tartufo divertido e alegre próprio da proposta de uma comédia, do Francês Molière.

Tartufo - Palhaçaria Quenaeu
Um texto que se insere em uma época de uma realidade social em convulsão que acabou na Revolução Francesa. Época que despontaram filósofos como Diderot, Jean-Jacques Rousseau e Voltaire do Iluminismo. Conhecidos como filósofos com o detalhe de escreverem para teatro. Um teatro que passava por uma reformulação entre a comédia italiana e o classicismo Francês. Um no rigor da "Poética" de Aristóteles e a outra na capacidade de improvisação como na Commédia Dell"arte.

O destaque na vitalidade da apresentação vem do cuidado que o Colégio Estadual do Paraná tem com os figurinos a cada espetáculo, que ajuda o ator na composição do seu personagem. E o público identifica com maior prazer.

Para muitos o problema de colocar uma peça como comédia significa que ela é risível. Confusão destacada até dentro da proposta da cultura do estado do Paraná em estabelecer um concurso de comédia correspondendo a piadas escrachadas. E a comédia não é isto. Não foi assim na comédia "As Rãs" de Aristófanes com personagens como o Dionísio e o Eurípedes. Um na característica do devir e o outro com suas tragédias focados na consciência. Levando a uma ridicularização do poder. E até mesmo a retomada do Tartufo hoje sem a mesma realidade social da França da época. Apenas uma estética histórica sendo desvelada.

Até o texto "Gaivotas" do Tchekhov que é um autor, que o grupo do colégio Estadual vem pesquisando é colocado como do gênero comédia. E espero ansioso ver no palco a personagem Nina deste texto. Um sucesso já esperado. E em breve estarei com a montagem do "O Urso de Tchekhov", também.

Elenco: Abílio Machado, Andrea Szcolne, Bruna Prado, Danielle Santos, Edna Souza, Elizabeth Rosales, Elizeu Eloi Giovanella, Felipe Mendes, Gidiane Ramos, Ileana Melho, Joslaine Ossoski, Juliana Polle, Juliano Bielah, Karina Almeida, Lucimara Camargo Luiggi Lima, Régis Blizzard, Renata Gehlen, Rosana Ramos, Vitória Marafigo, Wanderli Loyola, Wilison França.
Fotografia: Otávio Henrique.
Direção: Tina Martins e Hélio de Aquino.
Colaboração: André Barroso da Veiga.
Apoio: Adri Fantasy Art. 

Tartufo - Palhaçaria Quenaeu



Um pouco menos de moral e muita mais vida.


Tem gente que não se tocou. Quer dizer, a grande maioria que faz do amor um sofrimento. Isto nunca foi amor. É claro que depois do casamento isto muda pelo comprometimento e uma vida juntos.
Mas achar que amor é sofrimento é a grande mentira. Um amor de Platão com domínio não é amor. Amor do ciúme que é o que estou falando no JANELAS PARA CASMURRO.
Na filosofia é claro há duas linhas de amor. A via certa não vou falar porque não estou sendo pago para isto. Só falo a de Platão. A Errada.
As vezes vc tem uma pessoa ao lado que precisa se libertar para ganhar asas, isto porque vc não tem competência para dar a felicidade para ela, que ela precisa. Você tem um pássaro nas mãos e quando solta, só aí vai perceber o tanto que ela vai crescer.
Muitas pessoas belas se resignam pelo bombardeamento moral e controle daqueles que se dizem próximos, para não chocar os estranhos. Só que daqui 20 anos os estranhos nem vão saber da tua existência e só vai perceber que os estranhos eram aqueles próximos que não deixaram você viver todo o potencial que tinha nas mãos. Vai olhar as fotos e vai perceber o mundo que tinha e que não tinha nada a ver as cobranças.
Existe uma cobrança muito forte em cima das pessoas belas de cobranças que se elas não forem fortes acaba sendo muito triste na continuidade, a queda é muito grande. Tem que pensar que o caminho é cheio de armadilhas para te moldar sendo que o teu mundo é diferente da deles que eles construíram. Agora se eles construíram algo muito legal para ser referência tudo bem.
Continuar dando murro em ponta de faca a tua vida vai ser uma lástima, principalmente no momento mais belo da tua vida que foi só cobrança. E depois param de te cobrar. Mas aquele brilho já se apagou. Tem gente que não acaba nunca porque canalizaram suas realizações em algo que já vinham construindo. Ou optaram em construir para aniquilar o vazio interior tendo realizações de uma vida brincante.
Achou que é fácil. Não é fácil. Principalmente se for diferenciado. Agarre os objetivos que tudo fica fácil quando se está construindo algo. Tudo é fácil quando há o envolvimento com vontade. O resto é uma ilusão. Aquilo que te falaram que é o certo, duvide. Pergunte porque ele é certo e quantos se deram bem por agir daquele jeito. Tem tantas vidas em andamento para tirar esta conclusão e principalmente daquele que passou esta mensagem para você. Pense naquilo que é bom para você e vai ser uma construção dos teus objetivos e realização. O resto jogue no lixo. Eles são sacanas querendo te ferrar. Os bonzinhos nunca foram bonzinhos. É a tua vida que esta em jogo e não a deles. No futuro nem vão lembrar de você.