É possível que autores renomados com contribuições precisas em suas épocas não tenham percebido a insistência dos olhares sobre o mundo que o humano adere a sua existência. Dentre os sentidos humanos quase todos tem relação com o gosto, do olhar das flores e seu perfume, o gosto de uma pudim, o som de um rock in roll e o toque numa bela mulher. A estética engloba nestes sentidos numa proporção totalizante atrelado a uma teia existencial dando sentido a vida. A resistência significativa que faz a vida pulsar com grandeza num eterno retorno, sem ela ser tão grande assim.
Nas épocas que estes autores declaram o fim da arte quase genericamente num mesmo argumento, da troca da arte pela ciência, não existia a conciliação da ciência à arte. Como por exemplo o cinema, a televisão, o rádio e as vitrolas para produzir em memória uma bela música.
Hegel no seu Curso de estética é um dos primeiros a afirmar que a ciência veio para eliminar a arte. O Marx chega a comparar a Ilíada de uma propagação oral com a xerox, como se isto não irradiasse a arte. Nietzsche é mais profundo na sua crítica quando ele vê em Sócrates e Platão a filosofia consciente se sobressaindo ao dionisíaco da tragédia e a vida prática bestializada religiosa calcada no Platonismo se prevalecendo sobre a vida. Walter Benjamin, Adorno e outros atacando com a era da cultura de massa. Mas isto já se sabia que a população mundial ia crescer mesmo. Mas, quantos cinemas e teatros tem no mundo, e quantas televisões noticiando acontecimentos trágicos? A existência não deixou de consumir a arte. E este entorpecimento conveniente feito propaganda deve ser apagado do saber filosófico. Ela pode não ser tão instintiva e ingênua. Ela pode sofrer alteridades. Mas ninguém nunca vai deixar de ouvir uma bela música. E olha que a canção se reproduziu em milhares de formatos virtuais em aparelhos do mundo em toneladas de ondas conectadas dançando sobre nossas cabeças.
Hegel no seu Curso de estética é um dos primeiros a afirmar que a ciência veio para eliminar a arte. O Marx chega a comparar a Ilíada de uma propagação oral com a xerox, como se isto não irradiasse a arte. Nietzsche é mais profundo na sua crítica quando ele vê em Sócrates e Platão a filosofia consciente se sobressaindo ao dionisíaco da tragédia e a vida prática bestializada religiosa calcada no Platonismo se prevalecendo sobre a vida. Walter Benjamin, Adorno e outros atacando com a era da cultura de massa. Mas isto já se sabia que a população mundial ia crescer mesmo. Mas, quantos cinemas e teatros tem no mundo, e quantas televisões noticiando acontecimentos trágicos? A existência não deixou de consumir a arte. E este entorpecimento conveniente feito propaganda deve ser apagado do saber filosófico. Ela pode não ser tão instintiva e ingênua. Ela pode sofrer alteridades. Mas ninguém nunca vai deixar de ouvir uma bela música. E olha que a canção se reproduziu em milhares de formatos virtuais em aparelhos do mundo em toneladas de ondas conectadas dançando sobre nossas cabeças.
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