Gazeta do Povo
Curitiba têm daqueles dias cinzas de domingo que leva o leitor ao seu refúgio caseiro. Após o almoço vem a vontade de ler um jornal comprado no armazém ao lado de casa. Tudo isto é comum a uma grande parte de Curitibanos que querem entrar em sintonia com coisas novas que possam estar acontecendo e saber um pouco mais sobre as mudanças no cotidiano da cidade. Tão básico e tão difícil para um jornal perceber as vontades de seus leitores.
Chegando na mercearia já tem a vista em cima do balcão um calhamaço que faz lembrar que vai passar a tarde toda lendo coisas interessantes de se saber. Um valor diferenciado da semana, proporcional ao volume e peso da quantidade de papel.
Ao sair do armazém já acontece o inconveniente de cair um almanaque amarelo de propagandas no asfalto molhado das Casas Pernambucanas com o título “Hoje eu Quero”.
Umas das primeiras coisas é iniciar a leitura no banheiro que logo de cara da de encontro com a capa do Viver Bem com uma garota sentada em um banquinho que lembra o meu trono. E aquela expectativa de não conseguir ler nem o começo do jornal antes de chegar no papel higiênico. E aqui foi meu engano e frustração de uma leitura na tarde de domingo de Curitiba. E como não vou ler vou escrever a minha sensação dos caminhos do jornalismo contemporâneos. Porque isto não é novo atualmente. Não há nada que chame a atenção para uma leitura. É claro que respeitando a diversidade e sabendo que muitos até acham alguma motivação.
É visível a superficialidade de coisas que nem são novas.
É como no outro lado as pessoas não soubessem utilizar as peripécias e a abrangência dos assuntos para tornar catártico e dar uma substância em forma de essência absoluta ao jornal ao ponto do leitor pegar o calhamaço e perceber que ele foi proveitoso. Será que sou eu que me intelectualizei demais num mundo que nos surpreendemos com tanta gente parecida em conhecimentos apesar da diversidade? Sugere que a impresa esta perdida neste emaranhado entre a superficialidade contagiante com a diversidade frustrante, e nele não sabem o que fazer para chamar a atenção. Se é o caso de chamar a atenção, porque senti uma falta de compromisso em proporcionar uma boa leitura.
De um modo geral a impresa esta em crise. Os layout estão forçadamente políticas na concepção de agradar aqueles mais próximos ou radicalizam por outro lado colocando fotos e artigos banais e plásticos. Não tem uma caracteristica própria personalizada. Basta abrir e já encontra milhões de propagandas que dão a dimensão dos lucros de um jornal que acaba sendo caro se pensar que não ganham só os R$3,50 do leitor.
As matérias vão desde os interesses paulistas, cariocas e até mesmo da cultura italiana com Fellini no Caderno G. Nada contra o Fellini com sua obra, mas será que não dá para virar o disco? Tudo é muito repetitivo quando não americanizado.
A foto de capa do Caderno dos Automóveis tem uma grande moto destas que nem 1% do total de Curitiba vai ter um dia, quem dirá a porcentagem de leitor do jornal. Qual é a verdadeira intenção da foto de capa? Por aí dá para perceber que o jornal não é bem intencionado com seus leitores. Querem passar algo de frustração para aqueles que olham e percebem que não vão chegar no paraíso. Nem vou comentar a foto do Caderno dos Imóveis, que no geral só têm conteúdo Curitibano no jornal nestes dois cadernos porque é onde o povo quer vender ou alugar e assim os endereços são em Curitiba. Porque o resto é só banalidades de cotidianos a mais de 100 kilômentros que não interessa ou porque é a tendência do jornal fugir da realidade de sua região para não se enquadrar numa inferioridade de que lá fora acontece e aqui não, então vamos falar lá de fora porque eles são mais interessantes. Estou falando alguma mentira?
Louis Armstrong não tem lado B? Quando a gente escuta muito o lado A começa a gostar do lado B também. Não tem lado B?
Curitiba têm daqueles dias cinzas de domingo que leva o leitor ao seu refúgio caseiro. Após o almoço vem a vontade de ler um jornal comprado no armazém ao lado de casa. Tudo isto é comum a uma grande parte de Curitibanos que querem entrar em sintonia com coisas novas que possam estar acontecendo e saber um pouco mais sobre as mudanças no cotidiano da cidade. Tão básico e tão difícil para um jornal perceber as vontades de seus leitores.

Ao sair do armazém já acontece o inconveniente de cair um almanaque amarelo de propagandas no asfalto molhado das Casas Pernambucanas com o título “Hoje eu Quero”.
Umas das primeiras coisas é iniciar a leitura no banheiro que logo de cara da de encontro com a capa do Viver Bem com uma garota sentada em um banquinho que lembra o meu trono. E aquela expectativa de não conseguir ler nem o começo do jornal antes de chegar no papel higiênico. E aqui foi meu engano e frustração de uma leitura na tarde de domingo de Curitiba. E como não vou ler vou escrever a minha sensação dos caminhos do jornalismo contemporâneos. Porque isto não é novo atualmente. Não há nada que chame a atenção para uma leitura. É claro que respeitando a diversidade e sabendo que muitos até acham alguma motivação.
É visível a superficialidade de coisas que nem são novas.

De um modo geral a impresa esta em crise. Os layout estão forçadamente políticas na concepção de agradar aqueles mais próximos ou radicalizam por outro lado colocando fotos e artigos banais e plásticos. Não tem uma caracteristica própria personalizada. Basta abrir e já encontra milhões de propagandas que dão a dimensão dos lucros de um jornal que acaba sendo caro se pensar que não ganham só os R$3,50 do leitor.
As matérias vão desde os interesses paulistas, cariocas e até mesmo da cultura italiana com Fellini no Caderno G. Nada contra o Fellini com sua obra, mas será que não dá para virar o disco? Tudo é muito repetitivo quando não americanizado.
A foto de capa do Caderno dos Automóveis tem uma grande moto destas que nem 1% do total de Curitiba vai ter um dia, quem dirá a porcentagem de leitor do jornal. Qual é a verdadeira intenção da foto de capa? Por aí dá para perceber que o jornal não é bem intencionado com seus leitores. Querem passar algo de frustração para aqueles que olham e percebem que não vão chegar no paraíso. Nem vou comentar a foto do Caderno dos Imóveis, que no geral só têm conteúdo Curitibano no jornal nestes dois cadernos porque é onde o povo quer vender ou alugar e assim os endereços são em Curitiba. Porque o resto é só banalidades de cotidianos a mais de 100 kilômentros que não interessa ou porque é a tendência do jornal fugir da realidade de sua região para não se enquadrar numa inferioridade de que lá fora acontece e aqui não, então vamos falar lá de fora porque eles são mais interessantes. Estou falando alguma mentira?
Louis Armstrong não tem lado B? Quando a gente escuta muito o lado A começa a gostar do lado B também. Não tem lado B?

As notícias do mundo já foram vistas de forma mais interessantes em outros canais de notícias. Não se define nem entre direita direito e nem esquerda e nem coisa nenhuma. Falar de mulheres que não são pegas em Bafômetro talvez seja a grande matéria, com a polêmica nas diferenças de sexos e das leis como um jornal educador. Só que não falavam antes.
Os filhos já não podem acompanhar os pais nos bares, como se os pais não tivessem a responsabilidade e nisto vai acabar em uma lei ditatorial com deputados de má reputação fazendo as leis. Será que o jornal não percebeu que tem aliados que transfere a pouca credibilidade para os jornais. Até uma tabelinha de deputados foi confeccionado para priveligiar uns e denegrir outros. Coisa do poder mesmo, mostrando as intenções do jornal e quem ele esta servindo. Isto é muito baixo para um jornal que quer se considerar de alto nível.
Este foi um texto com a caracteristica leitmotiv com um final mais acelerado num impulso diante das lembranças de minha frustração a cada caderno do jornal, e assim, ao estar escrevendo elas ficam mais evidentes. Vou ficar por aqui e com uma posterior correção porque também não quero ficar lembrando de algo que é quase inútil.
Um bom domingo para vocês.

Este foi um texto com a caracteristica leitmotiv com um final mais acelerado num impulso diante das lembranças de minha frustração a cada caderno do jornal, e assim, ao estar escrevendo elas ficam mais evidentes. Vou ficar por aqui e com uma posterior correção porque também não quero ficar lembrando de algo que é quase inútil.
Um bom domingo para vocês.