
Violência (O)Acidental
Em tempos urbanos contemporâneo é natural do cidadão diante de tantas informações pensar sobre o objetivo desta corrida desvairada no seu universo particular. Uma tecnologia que acelera o tempo satisfazendo o olhar limite de sua vida e a fragilidade caótica que leva ao desequilíbrio entre a paz e a violência. Aqui poderia ser citado o Panóptico de Foucault com referência ao filme "Cidade de Deus" com o problema central da barbárie não só nas comunidades e cidades como nos estados que vem assimilando a gravidade dos novos dias.
A filosofia medieval já considerava que o erro não está no ato e nem na lei. O desvio da vontade está entre os dois. E na medida que a lei aumenta indicam que o erro no ato aumenta. Leis que geralmente são feitas num fisiologismo político na concepção de "vontade de todos " e "vontade geral" do Jean Jacques Rousseau. Sendo que um é feito por todos e para todos de uma população, e o outro é feito para alguns pensando em regrar todos de uma população visando um bem maior para defender eles deles mesmos. A democracia sabe usar bem este expediente numa forma de se manter e ainda impor utopias argumentativas fisiológicas de legisladores que muitas vezes cometem erros que são verdadeiros absurdos aos nossos olhos.
Se o defensor religioso Leibniz conseguiu responsabilizar Deus na sua metafísica sobre a maldade do mundo, então já podemos responsabilizar o estado pela má sorte do cidadão no sistema.
E olha que ele era um religiosos convicto.
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