sexta-feira, 14 de setembro de 2012
O Homem que não gostava de dinheiro
Pensei em escrever um conto, sem aumentar um ponto. O que me intriga com este título é saber que o dinheiro não é intrínseco na sociedade de uma consciência reinante¹. Ele pode ter se alastrado como um vírus nas profecias de Adam Smith. E ter uma estrutura social abarcado nele como forma de esquadrinhar nossas vidas sem opção de outros formatos. Mesmo percebendo outros povos que numa diacronia, num mesmo tempo, e até aqueles que trilharam um paralelo de civilização, olhavam o mundo com propostas ingênuas e nobres.
O engraçado é o formato das permutas entre empresas e empresários quando se deparam com esta possibilidade. Todos eles se sentem em estado de graça diante da possibilidade da troca dos produtos. Muito mais do que se usassem o dinheiro como mediador. E é aqui a chave do meu problema que devo escrever mais, na sequência. Troquem-se e não contribuam para uma consciência a caminho da falência. A troca faz bem a algo que você nem percebe e que logo, logo a gente fala. A palavra "dinheiro" já não é visto como um bem entre nós. Ele está carregado de negatividade e tudo força de quem contribuiu para que ele estivesse assim, que não foi você é claro. E sim, está nuvem negra do poder que prega a igualdade e discrimina ao mesmo tempo. Não que você vá rasgar dinheiro.
Experimente fazer uma permuta bem feita para ver se não se sente próximo de algo mais concreto. Da lógica do concreto.
¹ Acho que na prática com engenho em Marx não concordava com isto que falei, da maneira que falei.
depois continuo.
carlos jansson
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário