sábado, 8 de novembro de 2014

Hércules e os políticos.



Hércules, um corpo bíblico na luta das cidades, nas suas façanhas dotado de um estética era o mais forte já existente. E nele se impuseram uma cegueira. Viveu na cegueira até restabelecer a visão e rompeu com a cegueira.
Um político no mais amplo dos seus poderes que não lhes confere um vitalício* deveria ser explorado o restabelecimento no momento que a imposição já não se faz presente. É nele que a visão ampla do ser político e suas entranhas são visíveis. Não exploramos o político nos seus limites. Muitas vezes a sua biografia trás um romantismo com uma realidade plástica de sua função no mundo prático. Mas o final deveria ser de uma revelação. Desde aqueles que tiveram seus poderes abruptamente retirados até aqueles numa sequencias no seu final de uma insignificância. E no rompimento da civilidade no mapa do poder nas suas entranhas. Um corpo irrisório na voz de um megafone.

Pierre Clastres descobriu que o homem sul americano no seu ahistórico desenvolvia um procedimento do político que era esvaziar o político. Isto porque índio na liderança tinha que ser generoso e outras virtudes até o limite que seu poder político se esvaziava. E isto de forma direta. Como por exemplo uns tempos atrás que os políticos davam bonés e camisetas e teriam que dar suas propriedades.

Existe um político que não é pensado e talvez seja ele nos moldes americanos ou num inconsciente de Hércules a solução desta política democrática caótica. Está seria uma saúde em Nietzsche.

* Vitalício não no sentido das gestões num poder público e sim no seu poder na manutenção de suas forças de influências e lideranças contando com a irregularidade e busca de se manter no poder.




Nenhum comentário: