Uma das coisas que posso dizer que vivi e de certa forma estive no centro das atenções da atividade de modelos. Através de amigos fui me introduzindo no meio mesmo não sendo modelo. Pelo contrário, sempre me achei um feio. Mas de certa forma me sentia muito a vontade no meio e acabava entrando cada vez mais no grande círculo das belezas.
Uma coisa é certa, o meio é fatal. A beleza embriaga e a relações chegam aos extremos. Mas não tem como não ser diferente quando se percebe que seu mundo é o berço esplêndido. A sexualidade bate a porta dos limites.
Penso que eu era ingênuo mas sortudo. Minha casa já teve as mulheres mais bonitas de Curitiba. Meus trabalhos era com dezenas de mulheres. E através deste viés descobri a arte. Eu não queria só isto e através de um curso de cinema acabei me desviando desta linha. Fui trabalhar com televisão e depois o teatro. Mas sempre estou de olho no que acontece no mercado.
O mercado sempre girou da mesma forma, com as promessas. Muitos gastam dinheiros em ilusões que espertinhos no mercado se aproveitam. São as agências tidas como grandes que não passam de armadilhas para tirar dinheiro através dos seus books, um ou dois trabalhos e depois mais nada. Não tem tanta gente bonita e com perfil a ponto de investir um financeiro que dê resultado. Os bons não precisam disto.
Quem são os bons? Os bons são aqueles que conseguem ter a sua volta o que tem de melhor e nem sempre estão afoitos. As coisas acontecem isto porque a aura é de poder. Nada do que as agências colocam é do jeito que se vê. O poder corre solto como parte das Verdades Secretas num jogo avassalador. Mas aquele que carrega as mulheres bonitas nem sempre estão atrelados as agências do jeito que pintam. Chequei a este ponto nos meus trabalhos com misses Curitiba, Paraná e aquelas que poderiam ser miss mundo, que precisa além da beleza muito dinheiro para investir.
Vejo os acontecimentos e as vezes fico perguntando quem sonha mais se é quem compra ou quem vende o sonho. Um sonho lindo bom de se sonhar já que a realidade crua as vezes não vale a pena. Investir na beleza é uma forma de emoldurar o mundo estético dos gostos. Isto também me fascina. É uma energia que brota no interior que faz o mundo vibrar. Mas agora eu faço teatro e é algo que me preenche de realizações num paralelo ao estético. É claro que um é efêmero e o outro é justificativa filosófica de ser intrínseco um no outro. Espero que um dia elas me descubram de novo e a trajetória retorne. Sou bom nisto e com trabalhos que consigo com facilidade.
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Angélica que tinha acabado de ganhar um carro no concurso de Miss Curitiba. |
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