Já pensou se os teóricos do teatro lessem Nietzsche?: "O conhecimento mata a atuação, para atuar é preciso estar velado pela ilusão - tal é o ensinamento de Hamlet e não aquela sabedoria barata de João, o Sonhador, que devido o excesso de reflexão, como se fosse por causa de uma demasia de possibilidades, nunca chega a ação; não é o refletir, não, mas é o verdadeiro conhecimento, o relance interior na horrenda verdade, que sobrepesa todo e qualquer motivo que possa impelir a atuação". (NIETZSCHE, Nascimento da Tragédia).
Schiller fala da muralha com o coro e a defesa da ingenuidade. Então porque estes contemporâneos vem falar em consciência do ator no palco na linha do Diderot? Dizem que não há atuação e só performance. Com a ingenuidade é que se chega a sublimação.
Nietzsche fala do fim da tragédia e a tentativa de ressuscitar de Eurípides que agora leva o coro para o palco dirigido por ele, mudanças estruturais que leva a uma racionalização socrática. O mito acabou e segundo Nietzsche é o fim da religião, da tragédia. É claro que estou dando um sentido aqui para não entender que estou falando de religião, ou não, num aspecto da estética. "O que foi então que impeliu o artista ricamente dotado e incessantemente movido à criação a desviar-se de maneira tão violenta do caminho sobre o qual brilhavam o sol dos maiores nomes poéticos e o céu desanuviado do favor popular?" (NIETZSCHE, Nascimento da Tragédia). Os nomes poéticos que ele se refere dá entender que é o Ésquilo, Sófocles e até mesmo o Homero. Penso que os dois primeiros por serem das tragédias. E o "favor popular" é o coro agora que ganha consciência. Não sei de onde que tiraram que a consciência é rica. Meu, volta para trás. E Nietzsche até cita algo que ele não concorda como "tudo deve ser inteligível para ser belo" do "socratismo estético" próprio do Eurípedes entre outros conhecidos. "Inteligível" e consciência me parece ser da mesma família.
Podia até citar as páginas deste trem. Mas vocês não são os bons? Então danem-se. Vão ler o Nietzsche. Se não compreender nada o azar é seu.
Quando Nietzsche vai dizer que matou Deus, pode ser nesta situação da passagem dos medievais para os modernos com o aperfeiçoamento das ciências e as descobertas de um céu não perfeito cheio de estrelas, que leva ela a pensar isto. Acabou o mito, e a religião foi para as cocuias. Acho que isto já é um conhecimento geral chegando quase a todos, hoje. É, papai noel não existe! Mais uma religião pro saco.
Nietzsche fala do fim da tragédia e a tentativa de ressuscitar de Eurípides que agora leva o coro para o palco dirigido por ele, mudanças estruturais que leva a uma racionalização socrática. O mito acabou e segundo Nietzsche é o fim da religião, da tragédia. É claro que estou dando um sentido aqui para não entender que estou falando de religião, ou não, num aspecto da estética. "O que foi então que impeliu o artista ricamente dotado e incessantemente movido à criação a desviar-se de maneira tão violenta do caminho sobre o qual brilhavam o sol dos maiores nomes poéticos e o céu desanuviado do favor popular?" (NIETZSCHE, Nascimento da Tragédia). Os nomes poéticos que ele se refere dá entender que é o Ésquilo, Sófocles e até mesmo o Homero. Penso que os dois primeiros por serem das tragédias. E o "favor popular" é o coro agora que ganha consciência. Não sei de onde que tiraram que a consciência é rica. Meu, volta para trás. E Nietzsche até cita algo que ele não concorda como "tudo deve ser inteligível para ser belo" do "socratismo estético" próprio do Eurípedes entre outros conhecidos. "Inteligível" e consciência me parece ser da mesma família.
Podia até citar as páginas deste trem. Mas vocês não são os bons? Então danem-se. Vão ler o Nietzsche. Se não compreender nada o azar é seu.
Quando Nietzsche vai dizer que matou Deus, pode ser nesta situação da passagem dos medievais para os modernos com o aperfeiçoamento das ciências e as descobertas de um céu não perfeito cheio de estrelas, que leva ela a pensar isto. Acabou o mito, e a religião foi para as cocuias. Acho que isto já é um conhecimento geral chegando quase a todos, hoje. É, papai noel não existe! Mais uma religião pro saco.
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