terça-feira, 27 de junho de 2017

O Ressentimento do Moro


Alguns sabem do caráter existencial da vida. Nada se leva. E nele se tem a memória do feito de algo que "não valeu a pena". E falando da pena é aquilo que foi escrito de uma história da escrita do passado que toda a moral exigida talvez não tenha sido tão boa. Isto lembra o ressentimento que temos da tragédia Antígona (filha de Édipo) querendo enterrar o irmão e o estado de Creonte não permitindo. E por ter enterrado acabou sendo enterrada viva. Todos percebem a injustiça do estado diante de um ser no mundo como uma substância interrompida por um acidente moral. 

O brasileiro já percebeu que temos um Creonte em nosso meio que é capaz por uma justiça estabelecer uma sentença contrária a uma população. Um juiz com cara de Clark Kent que um dia vai ver linhas bem definidas na sua face ressentida nas crianças brincando no mundo recomeçando o ciclo. Uma imagem histórica de um engano como um vírus de uma época de uma epidemia totalitária já que atingiu a todos. Todas as doenças devem ser curada. Mas não é no momento que ela se apresenta e sim os mecanismos prevendo elas. O moderno como harmonia é a nova faceta para nos livrar do acaso. E não fatalidade trágica como forma de suprimir o acidente.

O que está em jogo é uma nação inteira. E que a justiça nele não seja insana com este povo. Muita moral é um erro já que vai entristecer a todos. Se existiu pecado, então deixe com os persas e no rudimentar americano que não vem contribuindo para um mundo melhor fazendo guerras. A moral maniqueísta religiosa exacerbada não combina com o estado moderno.   

  

terça-feira, 20 de junho de 2017

A inteligência baixa do Sérgio Moro


Sempre me perguntei as razões por achar o Moro com um Qi baixo. O tipo do herói que não deveria ser o herói. Claro que dentro da especificidade de indivíduo ele deve desenvolver as suas convicções e um alto grau de aprendizado. Mas a figura, o retrato do Moro aparenta algo que ele não é? Quem é o Moro em si mesmo? Será o super homem disfarçado de Clark kent? Ou um Clark qualquer da família Clark. Há uma perseguição contra o Moro de que ele tem uma parceria americana. E em suas brigas sobre isto ele fala de uma forma que não deixa margens de dúvidas. Presumindo que ele sabe deste auto retrato. Já falaram até que ele era espião americano. Uma imagem pouca brasileira não chegando nem um pouco perto do retrato do Lula do povo Brasileiro. E nisto ele prefere sair em retratos engomadinhos dos liberais. 

Mas a minha avaliação estética não está no plano do corpo e sim naquilo que individualiza o ser Moro na sua ação. O que torna ele aos meus olhos um algo pouco inteligente. É no nível da crise construída. Claro, com os elementos todos as mãos para se estabelecer a crise. Só que uma crise sem a dialética construtiva própria de Marx. O único pensante desta maneira de se construir uma crise positiva. A nossa crise brasileira foi de baixo nível com prejuízos extremos. Poderia citar os prejuízos conhecidos. Mas dentro daquilo estabelecido entre o Moro e a crise é a maneira que levou suas investigações. Além de diminuir a instituição justiça quando poderia ter um ganho por defender o povo brasileiro. Ele preferiu quebrar regras da justiça. Principalmente num momento que se precisava dela em um patamar elevado. Pactou com a mídia policial levando um povo a discursos maniqueístas e aberrações fascistas. Uma direção para a crise sem uma liderança positiva pensando no povo brasileiro. Uma batuta da justiça moendo os cérebros dos brasileiros e fazendo eles regredirem em uma instituição se consolidando. Ele tinha tudo para ser um grande herói só que provido de um intelecto avantajado lembrado por suas articulações como contribuição. Só que nisto mostra que ele nunca foi do povo por não ter uma ambientação de esquerda. Prefere os resultados liberais levando as desigualdades. É o tipo moderninho se achando o dono do mundo com o anel de Giges acima das regras da sua lida. E um dia a casa vai cair, quer dizer, um dia a consciência dele vai piscar vermelho e vai lembrar o tanto de besteira que fez na vida e o tanto que prejudicou uma nação. E foi só a maneira de levar as coisas, não tirando os méritos dos feitos já que o Brasil está cheio de ratos. Ele tem algo de negativo e destrutivo e até os bons percebem isto. Há um vazio no Moro que ele não soube preencher e satisfazer. A quem ele quer agradar?  Ele não tinha que se preocupar em me agradar já que sou um cidadão do mundo? 

Grande ator da representação

segunda-feira, 19 de junho de 2017

O Panóptico e o Ritual de Sérgio Moro


Em Aristóteles se lembra que tudo é para a felicidade entre os radicais ou extremidades. E depende muito em que situação se encontra. Se os extremos estão em um ambiente radical se busca o meio termo neste ambiente. Eu já chego lá. 

Num processo inconsciente se ataca muito a radicalidade da ditadura no Brasil. Discordo um pouco desta postura já que vivi nesta época. E nem tudo é o que pintam. Mas as razões de desqualificar a ditadura tem um objeto pouco consciente no nosso meio. Ele desqualifica o sistema policial central. Uma iniciativa de destruir qualquer pretensão de estabelecer um ambiente radical militar no Brasil. O rigor do bem por uma boa causa. Extirpar toda a corrupção por meios judiciais. E prevalecer a sua moral de continência. 

A brecha para sua chegada foi se ater a um pequeno detalhe que escapou no sistema. E foi a fragilidade do envelhecimento de uma liderança que brilhou pelo mundo. E nisto vem a sombra e tenta renascer suas posturas como na fênix destroçando lares num objetivo de campo de batalha. Passando até por cima de leis estabelecido em costumes de direito como se fosse legitimado a truculência de uma farda engomada. Muitas vezes citados como vaidade pessoal midiática. Tudo gira ao redor no clima policial. Já não é a ditadura dos 100 mil que culminou com muitas manifestações recentes como no "vem pra rua". Uma coisa é certa. No dia que o Lula nos deixar isto vai ficar um vazio sem significado. Destruíram uma mulher no poder. Os heróis vão ficar como aqueles que apertaram o botão errado. E as igrejas vão continuar empobrecendo o espírito do povo como sempre. O Brasil nunca deixou de ser laico nas suas políticas de poder. No movimento histórico elas marcam ponto. Ninguém é tão bom para eliminar o mau. Ninguém é deus. Que coisa ridícula. Faça certo e não atrapalhe nossas vidas.  O Brasil não aceita a ditadura e não adianta vir por meios de um judiciário enobrecido com seus privilégios que foge totalmente do suor de um povo. 


Dilma, uma mulher derrubado pelo poder mesquinho dos homens corruptos. 


sábado, 3 de junho de 2017

A inquisição da "República de Curitiba"


Todos já sabem o círculo que envolve os homens da justiça no Brasil aqui no Sul. O que poucos sabem é como enxergam o mundo. Mesmo os mais bem educados e pertencentes a uma elite deveriam ter uma consciência sadia e ser referência no modo de vida. Mas eles são perdidos como numa "A Náusea" de Sartre numa rua cosmopolitana de Bouville, com as mesmas atitudes de tirar os chapéus numa cortesia e guardando interiores transitantes corrosivos.

A sede da "República de Curitiba" é as igrejas evangélicas. Com certeza agora eu dei um susto em muita gente que achava que era a Lava Jato. Mas não é. Eles fazem parte das igrejas. Como eles você vai encontrar todos os mais influentes formadores de opiniões e liderança num final de semana vendo as bandas gospel e um público que mistura cantar o gospel com alguma coisa que não sei o que é. Eles também não sabem. As pessoas destas igrejas não sabem se são crentes ou não. A situação que leva eles para este convívio social tem tudo menos religião. Eles não sabem muito bem as razões de estarem lá. Quer dizer, alguma coisa eles sabem: estão lá para acreditar que são burgueses. Mesmo que uma grande maioria de bairro inferiores não chegaram lá. Mas eles gostam de aparentar que estão na classe A. E as conversas denunciam isto.     

Agora eu vou chegar no ponto que eu quero. Uma igreja com muitos membros na certa tem um dom popular. Um dom da classe trabalhadora e até com o viés calvinista daqueles que produzem e se misturam com aqueles que querem produzir. Não deixa de ser um contato social na maneira Max Weber. É bem delimitado a vocação religiosa e aquilo que vem sustentando por longa data. São os futuros novos ricos em busca de oportunidades no caminho para se chegar lá. Não sustentam uma superestrutura e sim o discurso de se chegar a ela. Foi base e é base da revolução protestante. E qual é a diferença destes e os da sede da "República de Curitiba? Eles são a superestrutura! Eles não precisam moldar uma moral para eles. E isto dá um nó na cabeça deles. São perdidos e vazios religiosos. A Bíblia não comporta o rico. E o discurso fica sem sentido. O discurso vira algo comum de um radicalismo moral sem nenhuma razão razoável. Uma coisa é certa para eles. O pobre é uma desgraça. A luta contra a esquerda é a priori. O discurso coxinha é marca registrada. Qualquer conversa podendo não ser sobre política é possível ver o fascismo neles. A moral deles não é nada. Eles ao sair da igreja vão curtir a vida da mesma forma. E pensa num discurso de um pastor que não tem o que falar sobre virtudes sentado em um cofre de dinheiro. Então a persistência na mudança política é algo visível e de um modismo burguês nauseante pelo tamanho das aberrações que sai da boca deles. Eles não fazem por convicção e sim por uma consciência de um público burguês por não ter o que falar como religião. 

Estas igrejas se encontram num bairro que se chama Batel em Curitiba e em outros bairros alto padrão. O meu olhar sobre eles é de um povo inconsequente e não aproveitando aquilo que poderiam ser construtores de potências. E toda esta classe que deveria ser esclarecida num estado laico bate cartão e sai destas comunidades burguesas em Curitiba. E o Brasil todo já presenciou eles se manifestando com suas argumentações de falsas moralidades. Eles se juntam aos corruptos e lideranças debaixo de uma mesma bíblia e num mesmo templo. Eles se conhecem sim. É fácil achar um político sujo ao lado na cadeira de um juiz batendo palmas de louvor gospel. É nojento.     

Aquele que identificou a "República de Curitiba" não tinha noção de uma identidade tão acertada. Só morando e observando este povo é que se percebe o que eles são de verdade. Com eles o Brasil vai ser um simulacro e eles são os melhores exemplos de um simulacro nesta nova ordem cosmológica. A derrubada de um poder político é só por um prazer e por não ter uma moral como base para os seus comuns. E em vez do céu, já que vivem no céu por serem burgueses, apontam um objetivo que com certeza vai afetar eles mesmos. Mas como tudo é moda para eles como shopping, então o discurso não cessa. Continuam coxinhas no extremo. Fazem comparações absurdas e não se tocam por se acharem vaidosos das suas posições.

Carlos Jansson

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Comentários da Sava: "da qual sequer tem conhecimento".

Resposta: Sou filho de pastor e passei a vida toda enterrado numa igreja. E se o texto fosse tão ruim não teria bombado.

Falar que é desta igreja se ganha status social e não religiosidade em Curitiba