segunda-feira, 19 de junho de 2017

O Panóptico e o Ritual de Sérgio Moro


Em Aristóteles se lembra que tudo é para a felicidade entre os radicais ou extremidades. E depende muito em que situação se encontra. Se os extremos estão em um ambiente radical se busca o meio termo neste ambiente. Eu já chego lá. 

Num processo inconsciente se ataca muito a radicalidade da ditadura no Brasil. Discordo um pouco desta postura já que vivi nesta época. E nem tudo é o que pintam. Mas as razões de desqualificar a ditadura tem um objeto pouco consciente no nosso meio. Ele desqualifica o sistema policial central. Uma iniciativa de destruir qualquer pretensão de estabelecer um ambiente radical militar no Brasil. O rigor do bem por uma boa causa. Extirpar toda a corrupção por meios judiciais. E prevalecer a sua moral de continência. 

A brecha para sua chegada foi se ater a um pequeno detalhe que escapou no sistema. E foi a fragilidade do envelhecimento de uma liderança que brilhou pelo mundo. E nisto vem a sombra e tenta renascer suas posturas como na fênix destroçando lares num objetivo de campo de batalha. Passando até por cima de leis estabelecido em costumes de direito como se fosse legitimado a truculência de uma farda engomada. Muitas vezes citados como vaidade pessoal midiática. Tudo gira ao redor no clima policial. Já não é a ditadura dos 100 mil que culminou com muitas manifestações recentes como no "vem pra rua". Uma coisa é certa. No dia que o Lula nos deixar isto vai ficar um vazio sem significado. Destruíram uma mulher no poder. Os heróis vão ficar como aqueles que apertaram o botão errado. E as igrejas vão continuar empobrecendo o espírito do povo como sempre. O Brasil nunca deixou de ser laico nas suas políticas de poder. No movimento histórico elas marcam ponto. Ninguém é tão bom para eliminar o mau. Ninguém é deus. Que coisa ridícula. Faça certo e não atrapalhe nossas vidas.  O Brasil não aceita a ditadura e não adianta vir por meios de um judiciário enobrecido com seus privilégios que foge totalmente do suor de um povo. 


Dilma, uma mulher derrubado pelo poder mesquinho dos homens corruptos. 


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