Uma garota ficou em pé ao meu lado sentado no ônibus. Ela tinha uma pasta de papel sugerindo uma certa importância de procedimentos nele. Ela era macia com um sorriso confortável no mundo, quando passou um senhor com um saco de latinhas esbarrando nela. Logo ela com a mão direita passou a mão no ombro esquerdo quando possivelmente uma das latinhas ainda tinha líquido dentro ou coisa assim. Ela me olhou com um sorriso querendo dizer alguma coisa. Talvez eu tenha dito – Personagens da vida – enquanto me identifiquei com aquela expressão, e a expressão do personagem. Ele de calça tergal usada nas décadas passadas como referência de alguém oficializado no comércio e com sua voz postada que poderia ser um vendedor ou um comerciante, adiantou que aquele movimento precipitado era para descer no próximo ponto. Uma lucidez de alguém que achei que ia começar a assobiar uma canção enquanto esperava o ônibus chegar na próxima estação. Uma ignorância plausível de um mundo ameno não querendo despertar. Claro que antenado ao mundo entre parênteses caótico de empresas que criaram o personagem num exército de latinhas. Empresas que ligam ao mundo de lideres deficientes de qualquer valor a dignidade da vida num eminente tempo de confrontos entre tribos envolvendo bilhões no rebanho, alheios a guerra entre impérios tendo como fim os persas exauridos. Ainda não sei o que pensar destes personagens se é que eles existem, e do meu personagem no mundo. São centelhas de vidas pipocando num mundo energizado. Não sei se sou o mesmo deitado no chão vendo a cor do coturno acertando meu corpo no haal da receita federal em Curitiba e jogado para fora e em seguida os meus pertences escada abaixo. Sei que não posso pegar no varão do ônibus com a mão esquerda em conseqüência disto com a finalização do meu artigo digitado, com uma mão lesionada. Somos gente no mundo com o caos aparente, ludibriado por uma racionalidade funcional. Esta dupla sintonia com uma delas promovendo o fim da vida.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Cão vira lata: personagem da vida.
Uma garota ficou em pé ao meu lado sentado no ônibus. Ela tinha uma pasta de papel sugerindo uma certa importância de procedimentos nele. Ela era macia com um sorriso confortável no mundo, quando passou um senhor com um saco de latinhas esbarrando nela. Logo ela com a mão direita passou a mão no ombro esquerdo quando possivelmente uma das latinhas ainda tinha líquido dentro ou coisa assim. Ela me olhou com um sorriso querendo dizer alguma coisa. Talvez eu tenha dito – Personagens da vida – enquanto me identifiquei com aquela expressão, e a expressão do personagem. Ele de calça tergal usada nas décadas passadas como referência de alguém oficializado no comércio e com sua voz postada que poderia ser um vendedor ou um comerciante, adiantou que aquele movimento precipitado era para descer no próximo ponto. Uma lucidez de alguém que achei que ia começar a assobiar uma canção enquanto esperava o ônibus chegar na próxima estação. Uma ignorância plausível de um mundo ameno não querendo despertar. Claro que antenado ao mundo entre parênteses caótico de empresas que criaram o personagem num exército de latinhas. Empresas que ligam ao mundo de lideres deficientes de qualquer valor a dignidade da vida num eminente tempo de confrontos entre tribos envolvendo bilhões no rebanho, alheios a guerra entre impérios tendo como fim os persas exauridos. Ainda não sei o que pensar destes personagens se é que eles existem, e do meu personagem no mundo. São centelhas de vidas pipocando num mundo energizado. Não sei se sou o mesmo deitado no chão vendo a cor do coturno acertando meu corpo no haal da receita federal em Curitiba e jogado para fora e em seguida os meus pertences escada abaixo. Sei que não posso pegar no varão do ônibus com a mão esquerda em conseqüência disto com a finalização do meu artigo digitado, com uma mão lesionada. Somos gente no mundo com o caos aparente, ludibriado por uma racionalidade funcional. Esta dupla sintonia com uma delas promovendo o fim da vida.
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