Seria muito bom se as mulheres se beijassem mais na
realidade. Precisam de novelas para se satisfazer. Tudo bem, elas gostam de
novelas. Já saiu de moda o beijo do galã no final dos romances. E as pessoas
precisam uma das outras por causa do sexo. Com isto a arte vai pelo ralo.
E a sexualidade segue uma evolução que daqui uns dias os
pais estão pegando as filhas. Bom, isto já existia antes. Famílias se pegando, que segundo a antropologia foi o início de tudo. Uma evolução que segue um caminho se pensar na lógica sexual e a cada dia se chega a uma coisa nova na questão da liberalidade, e até mesmo a necessidade de audiência para chocar que levam novos hábitos, costumes culturais acomodado em leis para um novo tempo.
O Levis-Strauss fala que a mulher era objeto de troca no meio indígena entre as tribos para se manter a paz. Sinto uma certa beleza nisto pela paz. E na Inglaterra nos anos 1800 os homens levavam as mulheres com coleiras para vender nas praças. Olha o detalhe da data. Ai sim acho que evoluímos em tão pouco tempo para a emancipação da mulher que vem agarrando seu espaço. As leis que limitam o sexo deveriam cair. Que todo mundo fique livre para fazer as suas escolhas. Se não tivesse a Aids seria muito melhor.
O Levis-Strauss fala que a mulher era objeto de troca no meio indígena entre as tribos para se manter a paz. Sinto uma certa beleza nisto pela paz. E na Inglaterra nos anos 1800 os homens levavam as mulheres com coleiras para vender nas praças. Olha o detalhe da data. Ai sim acho que evoluímos em tão pouco tempo para a emancipação da mulher que vem agarrando seu espaço. As leis que limitam o sexo deveriam cair. Que todo mundo fique livre para fazer as suas escolhas. Se não tivesse a Aids seria muito melhor.
Antes das roupas nós tínhamos um corpo. E o corpo deve
prevalecer. O desejo tem sua própria dinâmica que não vale ficar ditando
regras. Ultimamente tem mulheres correndo nas ruas, nas praças nuas. Quer coisa
mais bonita que valorizar o corpo? O nascimento das crianças na natureza e a humanidade fazendo um culto ao natural. A mulher e sua natureza ainda é pouco valorizada devido os pudores e a ditadura do vestimento para esconder o corpo perante um ser errante aos olhos de deuses. A maça neste caso é a grande culpada ou talvez a caixa de Pandora.
Um dos primeiros filmes que assisti foi o filme Império dos
Sentidos. Na época foi muito polêmico. Hoje a evolução tecnológica tornou o
acesso banalizado. Nem precisa dos corpos diante dos filmes tão elaborados e da
Aids. As pessoas não se pegam mais com a qualidade que tinham. As pessoas se
pegam mas já não tem a pegada de antes. Se preservam e não se responsabilizam
por relações que começam e logo acabam. O mundo mudou e o sexo perdeu seu fetiche.
Agora se faz de conta que se pegam. Mas não se pegam mais. O amor acabou diante
das dificuldades deste mundo desgastante. Até a Globo não faz novelas como
antes por não ter se reciclado na dramaturgia diante dos simulacros no
movimento.
Na biografia de Tennessee Williams ele conta que não ficava
um dia sem sexo. Ele saia na rua, na praça em qualquer lugar e nunca ficava sem
um homem. As igrejas de 15 anos atrás a pauta principal era o pecado e as
mulheres não podiam usar calças compridas. Existia um gosto no pecado. Mas a
igreja mudou, a Aids influenciou comportamento, tecnologia de acesso
diversificaram as vontades. E a Globo não se reciclou. Ela ainda é puxada pelo
sexo, não que não deva existir. Mas tem que ser uma dramaturgia dinâmica e toda
vez que carrega com intenção o povo percebe. Quem faz o teatro deveria saber
que existe um inconsciente. Não adianta estes políticos polêmicos do sexo tentarem
puxar a carruagem. E não adianta achar que o ator homo não tenha que encarar o personagem
com a perspectiva histórica e tradicional. Muitas vezes pego alguns atores que
envolve o seu mundo em cena. E
o que fazer num caso deste? Claro que muitos dos atores assumem o papel
tradicional e que tal ação não é bem um teatro, mas não deixa de ser uma
representação. Mas como ser evolutivo no teatro com os gestos sexuais.
Considero que a dramaturgia com sexo hoje não é contemporânea e podendo nem ser
arte. Mas que se beijem e que se iludam. Comigo os tempos estão para o não sexo
enquanto alguns acham que o norte é o sexo. O simulacro atual não permite tal
manutenção da natureza tradicional. Neste texto a natureza tem um sentido de
esvaziamento diante da complexidade.
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