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Pontal do Sul |
Primeiro o ator vai ter que entender o que é "redução fenomenológica" para fazer diferenciações entre "abbau" e "épochê" de Husserl. Entender Heidegger para se chegar em Jacques Derrida na sua "desconstrução" e os pertencimentos. Isto é impossível para o ator desenvolver numa ação ou tirar a ação do ator para que a encenação transfira algo para o público.
Eu pensei em fazer pesquisas para o teatro e agora vejo que é algo impossível de se fazer. Cercaram o teatro num sentido de destruir que não deixa margens. O ator com sua arte não faz ideia do estrago que estão fazendo. Idealizam os diretores e doutores e não percebem a maldade e a falta de respeito com esta profissão. O tal discurso de quebrar a metafísica na filosofia chegou no teatro e eles não tem generosidade de perceber o ator no teatro. Pesquisam toda a atmosfera que envolve e não penetram na disposição de se fazer o teatro com o ator respaldado. Entre a teoria do teatro e a prática existe um abismo tão fundo que não dá para visualizar. Complicaram mais que Kant com Kant complicando na sua velhice com o Crítica do Juízo. Acharam bonito complicar e fazem dele suas vaidades intelectuais chamando os artistas de idiotas de forma subjetiva.
Seria um conselho razoável que os artistas jogassem tomates em intelectuais. Eles não contam a verdade sobre o desprezo que eles tem por esta arte. E os caras se acham bonitinhos. Eles são perversos e vendidos por ideologias americanas e européia. São ideologias que não trabalham o teatro. Trabalham a serviço das ideologias mesmo, com suas filosofias corrompidas. Se aprofundem que vão chegar exatamente onde eu chequei. Vá atrás da tal "desconstrução" no teatro do Derrida. É nele que se apegaram e que agora fala em nome do teatro. Até os Europeus falam que não serve para a América do Sul, mas como são doentes fazem dele uma moda a ser imitado nas pesquisas. Putz, vou largar isto. É uma arte ingrata.