Não é difícil perceber o tal pacto da mediocridade quando as pessoas gostam de uma mesma coisa e nele se afirmam como estando num caminho certo. A sua existência fica marcado em fazer aquilo que todo mundo faz sem sair da ordem pré estabelecida. Uma conformação com os novos modismos num mundo que se reordena como cosmos sendo criados. E estes cosmos nem sempre tão bem elaborados para justificar a massa extasiados nela.
A música, um dos sentidos mais valorizados por ela não ter um tempo definido atingindo a alma e essência da comunicação a partir do momento que o homem fala e se comunica contagiando um social acaba entrando neste mundo prático com gostos empurrados por um senso de mediocridade quando todos gostam de uma mesma música nivelada por baixo. Eles querem participar deste mesmo grupo dos que gostam e se impressionam sem ter consciência que gostam porque o outro gosta. E é parte da divisão de poder não ficar atrás e gostar também. A reação que precipita toda uma formação estética contemporânea no jeito de ser, como se fosse trilha sonora. Basta ver o que foi o Rock in Roll e o modelo americano de se viver. Ganhando mais dimensão se tendo consciência de que tudo tem um tom sonoro na subjetividade.
Há uma totalidade combatida e ao mesmo tempo aceita e nem sempre bem direcionada para um ser humano melhor. Quer dizer, a visão geral é uma massa ruidosa carente de uma consciência sem ter acesso a educação devida para perceber que a individualidade tão necessária no tempo moderno de adorno precisa romper com o cosmo.
O cosmo foi uma religião filosófica de um totalitarismo metafisico sendo quebrado. Mas quem tem acesso a uma ruptura desta? Até os doutores sabem disto mas exigem um discurso homogêneo e de acordo com suas convicções instrumentalizadas. Basta ver seus históricos de tacs sem ser polifônicos. Instrumentalizaram um saber chutando cachorros sem donos destes que sobrevivem num mundo mais denso acoitando a corrupção externalista. Querem brincar com o mesmo brinquedo quando demonstram o mesmo daqueles viventes práticos na busca do pacto da mediocridade. Não externam uma individualidade convincente num mundo de ser aí. Não gritam nas vozes dos cínicos por não terem competência para falar com o mundo de uma forma impregnante e de ser mais. Se fecham nos seus cosmos e são capazes de neste pacto do cosmo desfazer do diferente. Se apegam a métodos explícitos de impor regras do seu cosmo fédito. O mundo avança. Mas não vem avançando como vocês. São apenas uma roupa que se pode vestir. Não fazem a diferença. E fazer a diferença é pulsar grande no mundo contemporâneo. Basta ver seus professores* apontando o caminho nesta individuação.
*Professor aqui não é um de carne e osso.
*Professor aqui não é um de carne e osso.
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