Todos sabem no que vai dar na linha da justiça adotada para se chegar no topo na venatória totalitária. Muitos conhecem o "Caso Heichmann" e a defesa da Hannah Arendt que vai naquilo que é o discurso prioritário na política nazista. E conhecendo o caminho a direita vai se aproveitar desta rua larga para atingir o seu objetivo quando no passado foi vítima. Todos sabem que as delações premiadas só vão chegar ao fim quando atingir o alto, o topo. E o topo é o Lula. Não tem como ele fugir do Moro e da 4ª região do supremo que todos sabem ser do sul da "República de Curitiba".
A sorte foi lançada e o sentimento da maioria do povo já foi descartada dos rumos do Brasil. Se ele foi bom um dia com certeza isto não está sendo levado em conta. Tem aquele ditado que diz: "quanto mais alto se atinge maior é o tamanho do tombo". A memória de um povo feliz vai se esvair nas profundezas de um Brasil que segue seu curso na insignificância e de poderes globalizados. Fico com pena deste Brasil surdo e mudo. Não merece o futuro traçado por está fortuna. Serão dois Brasis como sempre foram. De um lado a esquerda aprisionada e do outro lado um sul envaidecido no seu harém de moralidade civilizada de um mundo além atlântico. Duas culturas que não conseguiram se harmonizar. Reivindicações de um passado quando este território se desmembraria. Mas somos reféns de uma unidade de desiguais. Fico com pena do príncipe que se deu mal e um povo entorpecido no seu momento ahistórico, que deveria permanecer como no discurso de Pierre Clastres já que não acerta uma. De certa maneira nunca passamos para o degrau seguinte e sempre seremos algo lá no além mar.
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Saudações na Pç Tiradentes de Curitiba em 1937 |
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