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Pontal do Sul |
Algumas coisas que aparentam ser diferentes podem ser iguais no intuitivo. As separações que fazem no teatro que por mais que seja muito velho se pesquisa pouco. Claro que não o Aristóteles e sua lógica e poética. Estou falando do teatro e as novidades que apresentam como soluções de uma nova órbita de atuação.
Seguindo a intuição me parece que há uma aproximação do que seja o teatro de Aristóteles com os pós modernos no palco. Começando com Althusser na sua citação:
"um exemplo bem concreto": todos nós temos amigos que, ao baterem a nossa porta e, ainda com esta fechada, ao perguntarmos quem é?, respondem (porque"é evidente"): sou eu!. De fato, nós reconhecemos que é ela ou é ele, Abrimos a porta é verdade que é mesmo ela quem estava batendo".
Nele se refere ao reconhecimento ideológico. Você pode conhecer próprio do Aristóteles e reconhecer ideológico como a idéia de Platão. Isto porque o fenômeno não se apresenta por inteiro e marca uma repetição e o que prevalece é a idéia sem fundos. O Aristóteles transforma isto em verossimilhança que pode-se traduzir como verdade semelhante. Verdade semelhante não quer dizer que é igual.
Os pós modernos tem a pausa estátua nos palcos. E diz que isto é uma redução fenomenológica. Poxa, isto é o que esta sendo falado. Com o detalhe que esta redução vai chegar exatamente ao mesmo lugar sendo que o fenômeno não se apresenta na integridade. Você pode ter um entendimento ao modo Kantiano e mesmo assim ele jogado no a priori se desmancha no efêmero. Não se chega na verdade. Então por que o teatro quer ser tão egocêntrico a ponto de chegar primeiro neste paradoxo?
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