sábado, 10 de outubro de 2015

Ideologia e Modismo no Teatro.



Pontal do Sul
Algumas coisas que aparentam ser diferentes podem ser iguais no intuitivo. As separações que fazem no teatro que por mais que seja muito velho se pesquisa pouco. Claro que não o Aristóteles e sua lógica e poética. Estou falando do teatro e as novidades que apresentam como soluções de uma nova órbita de atuação. 

Seguindo a intuição me parece que há uma aproximação do que seja o teatro de Aristóteles com os pós modernos no palco. Começando com Althusser na sua citação:

"um exemplo bem concreto": todos nós temos amigos que, ao baterem a nossa porta e, ainda com esta fechada, ao perguntarmos quem é?, respondem (porque"é evidente"): sou eu!. De fato, nós reconhecemos que é ela ou é ele, Abrimos a porta é verdade que é mesmo ela quem estava batendo".

Nele se refere ao reconhecimento ideológico. Você pode conhecer próprio do Aristóteles e reconhecer ideológico como a idéia de Platão. Isto porque o fenômeno não se apresenta por inteiro e marca uma repetição e o que prevalece é a idéia sem fundos. O Aristóteles transforma isto em verossimilhança que pode-se traduzir como verdade semelhante. Verdade semelhante não quer dizer que é igual. 

Os pós modernos tem a pausa estátua nos palcos. E diz que isto é uma redução fenomenológica. Poxa, isto é o que esta sendo falado. Com o detalhe que esta redução vai chegar exatamente ao mesmo lugar sendo que o fenômeno não se apresenta na integridade. Você pode ter um entendimento ao modo Kantiano e mesmo assim ele jogado no a priori se desmancha no efêmero. Não se chega na verdade. Então por que o teatro quer ser tão egocêntrico a ponto de chegar primeiro neste paradoxo? 



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