A divulgação é tudo para dar visibilidade a um trabalho, desde cartazes, folders para distribuição como convite para assistir as peças. Um ingrediente essencial no Festival de Teatro de Curitiba. E o ano de 2.009 não foi muito feliz, começando pelo cartaz da peça “Você Nunca Viu Nada Igual” que era ruim e a peça muito boa.
Alguns não fazem nem idéia de como fazer seu trabalho acontecer, porque se fosse fácil todos os espetáculos tinham casa cheia. E os atores poderiam comprar seu carro, sua casa e constituir família. Lembrando que o problema cultural no país não é culpa dos artistas e sim de uma conjuntura política corrupta. De uma vaidade tendenciosa pelos meios de comunicação que não dão trégua para seu povo na dignidade de ter uma melhor qualidade de vida, onde prevalece sempre os interesses burgueses e uma grande discriminação de valores.
Um cartaz que marcou por ser muito ruim foi a peça “Medéia”,
que surpreendeu pela qualidade do espetáculo. Sempre é bom assistir os clássicos, mas esta foi muito bom, e gratificante por ter tido um amigo que trilhou na escola Macunaíma de São Paulo. Fui responsável por muitas indicações para assistirem o espetáculo. O que penalizou foi a postação de voz, de alguns personagens. Em compensação têm um coro lindamente composta como um lindo sonho exótico. No geral foi impressionante o cenário. A coreografia e o trabalho de luz muito bem elaborados. Intenso do início ao fim do espetáculo e com um cartaz que não colocaria na parede do meu quarto.
O engraçado foi o cartaz da peça “Trem do Riso”, que um amigo apontou e disse que o cartaz era muito simples e me perguntou se eu iria ver. Num tom de que ninguém ia assistir. E no fim foi uma peça com casa cheia todos os dias.
O “Trem do Riso” foi atípico por apresentar um trabalho ingênuo destes que vem do nordeste de um sujeito que se intitula Mineirinho de Maceió. Não entendi o porque deste nome e que não vem ao caso porque cada louco com suas loucuras e o trabalho dele é de um ator com o talento original quando canta, dança e uma presença de palco contagiante.
O certo do nordestino é a rodoviária de São Paulo. Mas como é artista, já desce na porta do Projac. Talento para isto ele tem, e já vem do nordeste com uma cara natural de chorão. Só não tem a cabeça achatada e deve ser aí que esta a explicação do nome mineirinho.
O espetáculo é bom e contagiante, sempre de casa cheia pela habilidade empática com o público. Um público que perdoa até algumas fragilidades, sendo que tem boas piadas, dança e o glamour esta nos repentes e a introdução dos personagens.
Esta introdução que poderia ser melhor elaborada quando busca a nostalgia da descoberta dos personagens. Mas o público perdoa, como perdoa os play backs assembleianos. Com certeza ele faria muito sucesso na Assembléia de Deus e justificando que nos caminhos que ele anda é possível que esta seja a qualidade necessária para um público especifico. Como falei, é um espetáculo peculiar. Mas, não tem que não goste e não saia com dor de barriga de tanto rir.
O que faltou foi um cuidado maior com o repente. Foi tão pouco utilizado e que com certeza seria o carro chefe do espetáculo. E não valeu a pena ter substituído pelo play black no meu ver. Seria perfeito como foi a introdução do Pantera Cor de Rosa com o pano que deve ter comprado nas Casas Pernambucanas.
O “Trem do Riso” é um espetáculo feito do talento regional com elementos que bem trabalhado pode apresentar em qualquer lugar do mundo. É como falei, “bem trabalhado” porque ainda falta lapidar alguns detalhes para calar a boca dos críticos. Mas é um espetáculo que assistiria quantas vezes possíveis, isto porque o mundo esta triste e precisando de mestres que consigam fazer o mundo rir.
Alguns não fazem nem idéia de como fazer seu trabalho acontecer, porque se fosse fácil todos os espetáculos tinham casa cheia. E os atores poderiam comprar seu carro, sua casa e constituir família. Lembrando que o problema cultural no país não é culpa dos artistas e sim de uma conjuntura política corrupta. De uma vaidade tendenciosa pelos meios de comunicação que não dão trégua para seu povo na dignidade de ter uma melhor qualidade de vida, onde prevalece sempre os interesses burgueses e uma grande discriminação de valores.
Um cartaz que marcou por ser muito ruim foi a peça “Medéia”,

O engraçado foi o cartaz da peça “Trem do Riso”, que um amigo apontou e disse que o cartaz era muito simples e me perguntou se eu iria ver. Num tom de que ninguém ia assistir. E no fim foi uma peça com casa cheia todos os dias.
O “Trem do Riso” foi atípico por apresentar um trabalho ingênuo destes que vem do nordeste de um sujeito que se intitula Mineirinho de Maceió. Não entendi o porque deste nome e que não vem ao caso porque cada louco com suas loucuras e o trabalho dele é de um ator com o talento original quando canta, dança e uma presença de palco contagiante.
O certo do nordestino é a rodoviária de São Paulo. Mas como é artista, já desce na porta do Projac. Talento para isto ele tem, e já vem do nordeste com uma cara natural de chorão. Só não tem a cabeça achatada e deve ser aí que esta a explicação do nome mineirinho.
O espetáculo é bom e contagiante, sempre de casa cheia pela habilidade empática com o público. Um público que perdoa até algumas fragilidades, sendo que tem boas piadas, dança e o glamour esta nos repentes e a introdução dos personagens.
Esta introdução que poderia ser melhor elaborada quando busca a nostalgia da descoberta dos personagens. Mas o público perdoa, como perdoa os play backs assembleianos. Com certeza ele faria muito sucesso na Assembléia de Deus e justificando que nos caminhos que ele anda é possível que esta seja a qualidade necessária para um público especifico. Como falei, é um espetáculo peculiar. Mas, não tem que não goste e não saia com dor de barriga de tanto rir.
O que faltou foi um cuidado maior com o repente. Foi tão pouco utilizado e que com certeza seria o carro chefe do espetáculo. E não valeu a pena ter substituído pelo play black no meu ver. Seria perfeito como foi a introdução do Pantera Cor de Rosa com o pano que deve ter comprado nas Casas Pernambucanas.
O “Trem do Riso” é um espetáculo feito do talento regional com elementos que bem trabalhado pode apresentar em qualquer lugar do mundo. É como falei, “bem trabalhado” porque ainda falta lapidar alguns detalhes para calar a boca dos críticos. Mas é um espetáculo que assistiria quantas vezes possíveis, isto porque o mundo esta triste e precisando de mestres que consigam fazer o mundo rir.