O homem atual tem um incomodo com o rompimento e abertura para um mundo de produção e manipulação de ferramentas que expande hoje para as tecnologia. Chega ao ponto de se assustar com as novas possibilidade e até soluções como as próteses com efeito no corpo humano. É instigante os novos rumos e até desejado quando isto promove o conforto e chega até o ócio na substituição de uma ferramenta tão perfeita que faça o trabalho do homem. O poder de criação transcende as possibilidades de um ser superando o homem. Um medo do poder, um medo do político. Somos tão submetidos a um poder usurpador transferindo para o medo do futuro. E é isto que dá mais medo de promover um ser que faça do homem o seu escravo. Isto ao desenvolvimento de algo que se percebe no homem de nem sempre construir coisas para o seu bem. Eles podem ser usados como armas e até recriar uma vontade própria que culpe os homens por sua existência e faça deles o Cristo na cruz.
Na artes é uma ferramenta indispensável no fazer das obras. Como no teatro com a utilização da luz e da sonoplastia. É impensável a não utilização hoje destes mecanismos para se ter um foco mais nítido de qualidades. Embora Mcluhan fale que o artista sérios é aquele que resiste as tecnologias.
Ao mesmo tempo o artista pode recriar uma expectativa Aristotélica da ação não perdendo a preciosidade do trabalho corporal no movimento. Ao mesmo tempo que se desenvolve as tecnologia também se desenvolve uma forma de simbólica de se colocar as coisas. Um pouco culpa da tecnologia plástica que tira um envolvimento mais sedimentado do humano num caráter de peças utilizáveis e descartáveis.
Muitos são os trabalhos como no cinema que vem enriquecendo a imaginação neste propósito entre máquina e o homem. Um dos melhores filmes que assiste e na sequência com vários filmes em sério foi "Blade Runner". E tinha o homem biônico, uma série de televisão nos tempos da ditadura que meu pai não permitia assistir por ser religioso da Assembléia de Deus. Assistir uma teve naquela época era o céu. Sai em sublimação do cinema quando assisti o primeiro filme "Exterminador do Futuro". "Guerra nas Estrelas" não foi um filme que me comoveu por estar ainda dentro daquela disciplina religiosa e não tive o acesso no momento adequado. Estou ainda na reflexão sobre o "sublime" se ele é um excesso de apreensão lá nas intuições Kantiana.
O que me chamou a atenção para este texto foi o ultimo da série lançado agora do "Exterminador do Futuro" que o personagem não é um clone e sim uma gênese entre homem e máquina. Já sugerido em "Blade Runner". Quer reforça o medo político do ser humano submetido a algo como deus inverso com sua criação dominando. Ele sente a sua capacidade de se superar criando algo superior a ele. Se é isto que se chama ser superior. Nietzsche pensava diferente: “Os mais cuidadosos, hoje, perguntam: Como se há de preservar o homem? Zaratustra, porém, é o primeiro e único a perguntar: Como se há de superar o homem?” Duas coisas tangenciando a questão com outros valores.
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