sábado, 6 de junho de 2015

Repetições e a Comunicação


Algumas repetições vem me chamando a atenção. Repetições é a base da representação e ele acaba produzindo um objeto de referência. Um exemplo que vou dar é redundante e não serviria como exemplo. Mas é algo para se chegar ao objeto observado.  Se o EUA decidir que um país é terrorista todos vão ficar repetindo nos artigos que ele é terrorista (independente de ser ou não). Vai ser preciso o Obama falar que não é para parar as repetições. Mas se for alguma coisa boa, para ser repetido, você tem que pagar. Existe um maniqueísmo intrínseco nisto, próprio da civilização ocidental nas características religiosas. Então não é só uma busca pela paz entre os estados e sim uma cultura das guerras incutido no seu nervo central. 

Uma das conclusões é que a mídia não tem opinião própria e repete coisas ruins, sem custos o tempo todo. Não estou falando da política atual e sim de detalhes perceptíveis. Coisas ruins da política vindo a tona é um favor. E se políticos estão sendo desmascarados é sinal de um último fôlego de esperança. Embora o mundo dos ratos tenha tomado conta. 

Mas é muito visível que falar bem não trás retorno e falar mal sim, e isto acaba sendo gratuito e com a força da mídia resulta em convulsão social. Num possível mundo do caos e até dos homens lobos. Tenho quase certeza da riqueza do português que o bem e o mal tem sua estrutura no estoicismo, e o bom e o mau maniqueísta no judaísmo. Roma não foi um império atoa com suas fontes gregas.

O ser humano já tem uma predileção pelas tragédias deste os gregos. O existencialismo é muito presente e deve ser uma das coisas que reforça o gosto do homem ao funeral. Basta ver os globais feito corvos em sepultamento dos colegas que aparecem no sentido de valorizar o funeral e apalpar o seu sucesso como um próximo a baixar 7 palmos. Eles sabem que se tiver uma peça de teatro para divulgar com certeza vão ter que pagar muito para divulgar o bem cultural. Mas se morrer vai ser de graça. 

A preocupação principal é o caos que torna o mundo um pouco pior diante de tantas desgraças como matéria nos jornais. Dificilmente apresentam algo bom acontecendo. Uma que coisa boa nem é tão atrativo assim. Só que os jornalistas poderiam ter um pouco mais de personalidade e não repetir tanto aquilo que o poder mau intencionado quer impor. Primeiro desenvolver uma crítica sobre o assunto para depois colocar no mundo prático. E procurar não teorizar de forma superficial comprando os discursos prontos que manipulam uma massa. A mídia Brasileira é muito tendenciosa. E quando o Galvão Bueno morrer muita gente vai fazer festa. Vai fazer um bem danado para a vida.


Nenhum comentário: