O massacre de 70 presidiários no Amazonas surtiu alguns incômodos. A Cármem Lúcia, presidenta do STF já vinha instigando o problema com visitas relâmpagos em presídios do Rio Grande do Sul. Então a ferida estava ficando grave. Grave a gente sabe a muito tempo.
O problema que depois do golpe na democracia com o retorno dos liberais a tendência é se agravar mais, por um simples fator: o liberal incentiva as diferenças entre pobres e ricos. É a essência da estrutura liberal promover a diferença se não ela deixa de existir. E com a diferença absurda o pobre vai ser a principal vítima deste sistema.
Explicando melhor a diferença, o liberal a base dele é econômica com um estado mínimo e o privado tomando conta. Claro que parte deste privado tem que ser forte para assumir tais responsabilidades. E para ser forte tem que ser rico. E para ser rico tem que tem muito mais pobres. Nada de social neste negócio a não ser as conquistas estabelecida por um contrato social sem chance de mudança.
Mas se tudo ia bem então alguma coisa deu errado. O que deu errado é que o presídio do massacre dos presidiários é privado. E agora José?
O presidente golpista já prometeu uns 4 ou 5 presídios diante do problema das superlotações e com tendência a aumentar diante de um governo das diferenças que marginaliza os pobres. Como vai ser a administração destes presídios? Vai ser privado? Nunca aconteceu uma matança nesta quantia neste meio. O governo de lá disse que no presídio não tinha santinho. Bom, isto a gente já sabe. Eles estão lá por não ser santinhos. Mas isto legitima matar eles? Atrás desta afirmação tem a comodidade utilitária do evento. E olha que o povo nem ficou tão chocado diante deste descontrole estrutural. Será que futuramente teremos muito mais casos como este? Eles custam R$4.700,00 cada um enquanto o teu salário não chega a isto. Quer dizer, a grande maioria não chega nem na metade. Bela inversão de valores.
E falar que você não tem nada a ver com isto não é bem assim. A justiça é universal e atinge a todos. Já aconteceu de muitos inocentes nesta justiça parar lá. E você tem medo disto que eu sei. Eles usam este medo para te colocar na linha. E existe as classes menos desfavorecida que estão muito mais sujeitas a violência legitimada, como os professores que nem podem pensar que estão dentro do âmbito dos ricos. Neste negócio existe lado e o teu todos sabemos qual é. Pode até achar que não. Mas tem gente lutando pelo teu lado. Então não seja injusto com os seus.
E falar que você não tem nada a ver com isto não é bem assim. A justiça é universal e atinge a todos. Já aconteceu de muitos inocentes nesta justiça parar lá. E você tem medo disto que eu sei. Eles usam este medo para te colocar na linha. E existe as classes menos desfavorecida que estão muito mais sujeitas a violência legitimada, como os professores que nem podem pensar que estão dentro do âmbito dos ricos. Neste negócio existe lado e o teu todos sabemos qual é. Pode até achar que não. Mas tem gente lutando pelo teu lado. Então não seja injusto com os seus.
Hoje eu tive um depoimento de um professor que me falou que a diretora da escola dele, em Curitiba exigindo que ele cortasse o cabelo, entre outras barbaridades dos pequenos ditadores apegados aos índices de aprovações dos discursos falaciosos do melhor para a educação, segundo políticos demagógicos envolvidos em corrupção com verbas para a educação. Neles a justiça não pega, e se pega também nada muda. Lembrem-se, nada mudou. Evolução e desenvolvimento ou qualquer coisa que seja é só argumento político. Você continua escrevendo em quadros com giz como os primitivos escreviam em paredes de cavernas com carvão. Só mudou o giz no lugar do carvão. E a violência anda correndo solta como no "Massacre dos professores" no Paraná.
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