As vezes eu confundo a filosofia estética com a arte. Faço parte das duas e é necessário na completude de uma vida. Na angústia do saber brincando no meio de todas estas tecnologia humanas o ser precisa de uma episteme cósmica. Estamos numa redoma fechada numa amplidão de infinitos de naturezas que nos rodeiam. Fazemos uma segunda natureza modelando com a estética. O belo, o bom e o ruim são os ingredientes necessários como química que precipita. O nada e o tudo estão muito próximos e se reduz a uma mera existência.
A maioria sai deste viés para acreditar numa outra natureza alem deste mundo. Isto é fantástico. Não é meu caso que vejo nesta a única solução de estimulo. Fazer as coisas com arte é a brincadeira do mundo e desencadeia toda a criatividade humana no fazer das coisas. As mãos como gesto é o ponto nevrálgico do fazer, como muitos já repetiram tal colocação. Separar a arte da estética é uma amputação sem uma lógica e sentido. Determinando as artes em específico é que podem se sujeitar a uma pergunta sobre o que é a tal arte. Uma sobre a outra é uma nominação que precisamos como sentido. Uma questão de especialidade. Tanto que o artista completo seja apenas um momento de sublimação. Mas em tempos tão Euripidianos e apolínicos este sublime se materialize em técnicas.
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