quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Ensaio da Imaginação e Arte: Um pé na Faculdade.


É normal hoje na arte contemporânea uma série de situações tida como nova com o contemporâneo deles desgastado pela falta de presentificação. Muito do que se faz, a tempos atrás se encaixaria perfeitamente como algo feito por um louco. Aquilo que era para ser o simulacro avançou como lógica. Já não é novidade, feito pelos bons. Muito culpa das tecnologias de som e imagem que avançam em qualidade e performance. 

A capacidade de ilusão, fantasia e associações lembrando Hume ganharam compreensão. E a imaginação foi afetada. Existe uma ordem neste novo como se elas estabelecessem um elo entre o absurdo e o novo. Já se exigem uma lógica de manipulação. E aqueles que exageram cai em algo que não é simulacro e é um nada. Por isto a ordem. São apenas exageros e mais nada. Querem impor uma linguagem e uma forma de se fazer mas não fazem. Não é consumível. Apenas besteiras sem importâncias que eles querem que tenha valor. Deixou de ser coisa de louco se isto era para ser visto como de louco ou uma escapada que não se define.  

O mundo estético é engraçado e um evento me marcou nesta passagem de simulacro. Coisa que em algum tempo este meu testemunho não vai ter compreensão por ser algo já óbvio. Era algo muito alucinante alguém falando sozinho. E no meio da massa como dentro de um ônibus as vezes era possível encontrar pessoas desajustadas falando sozinho. E veio o celular e os microfones quase invisíveis que permitem as pessoas falarem em alto e boa voz falando ao vento. O simulacro ganhou sentido. Com uma inversão naquele simulacro de um cosmopolitano no caos enraizado no classicismo. Estamos numa perene virtualização mesclado em apocalipse do caos e da nova acomodação da lógica. Para aqueles pessimistas em curso numa era visualizando o caos surge uma civilização compactuada com a tecnologia a posteriori com ar de artificializada que se finca cada vez mais num facultativo. E quando chegar a ser faculdade é porque o homem avançou um degrau. E nesta avalanche de desatualização permaneça até transbordar a ordem imaginativa no comum. Se é possível isto? Não dá para saber. Mas as tecnologias vem puxando se elas não se desgarrarem um dia. Ou que apareçam novas atualizações até com um quântico convergente nesta força que permanece e busca se desmanchar num micro macro sempre se desvenda. E o facultativo seja sólido e que acabem com a história de se fazer arte contemporânea. Não que os contemporâneos não tenham uma opção a mais. E é isto que se deve superar.   

Pontal do Sul

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