quarta-feira, 15 de julho de 2015

Guarda-livros de Auschwitz - 4 anos de prisão



Algumas coisas vem se tornando algo que dá o que pensar. Coisas que eram extremamente proibidas num consenso de ruptura de valores e se tornaram tão aceitas que causam um mal estar. Até tempos atrás você se declarar um branco era um racismo. Estes dias numa ficha num departamento da educação do estado estava num item para marcar x a opção branco, negro ou pardo. Senti uma violência não levada em conta. 

Até uns tempos atrás se acreditava que a grande liderança do mundo na sua eterna retaliação contra a bomba atômica tinha o interesse de conter as guerras e hoje se sabe que era uma dedução equivocada. Sendo que ela promoveu uma matança na humanidade absurda com a continuidade das guerras religiosas. E foi a única que usou a tal da bomba atômica para dizimar cidades inteira no Japão. Terra dos Kamikazes de uma loucura dos homens usarem aviões como bombas. Coisa impensada de que o homem pudesse carregar um cinto com bombas e explodir. Fora o combate ao totalitarismo que acabamos de ver as grandes corporações de comunicação monopolizando a massa. 

Nas o que mais me chamou a atenção foi os velhos nazistas morrendo com mais de 90 anos. Como que pode isto? Que condição de vida tiveram para chegar a tal idade? Passaram formol? E agora o tal do quarda-livros Oskar Groening que pegava os objetos de valores daqueles que iam para a câmara de gás recebeu a sentença de 4 anos de cadeia. Que pela idade vai cumprir em casa pelo jeito. Em casa ele já está faz tempo. Precisava de uma Hannah Arendt acompanhar este episódio para desvendar aquilo que não vemos. 

A história da humanidade vai mal. Até parece que chegamos num estágio que temos que voltar para trás. As tecnologias que foram um grande achado estão hoje servindo para a destruição. Seria o caso saber se não é uma cilada da natureza criando uma ilusão para equilibrar o todo de um tempo cosmo e estrelar que já tem definido a sua órbita. 

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