
Existe um modo partidário de esquerda e direita que no geral as pessoas assumem a dicotomia e não arredam pé dele. Em alguns e numa maioria isto é patológico sem alternativas mentais para sair desta latrina. E vem de longe uma tal de unidade e do outro lado uma fragmentação. A fragmentação existe e viaja pelas cabeças que chegou até Platão. Mas a unidade é algo não explicável com uma presença ruidosa com alguns achando que podem transcender a ela. O centro e as periferias sempre foram os mesmos. O homem sempre se reuniu em volta de uma fogueira. A cerimônia e o espetáculo da vida sempre tiveram num limite sem o rompimento. A menos que alguns digam que existe um outro mundo e os homens em cubas. Mas para isto vão comprar os ingressos e vão sentar nas mesmas poltronas e comendo a mesma pipoca.
A moda agora é converter os acidentes em alguma coisa continuum e nem explicam as razões de uma peripécia Aristotélica e pensam que estão fazendo algo totalmente novo. Bezame Deus. Entram numa destinerrância como se isto fosse possível num universo em constante guerras de uma unidade febril que sempre se manteve. O que é mesmo que tem de novo no paraíso? Não desfizeram o equivoco do pós redescoberta dos textos de Aristóteles e entraram num caminho que não é do bem. Vão para o inferno. Pior, vão para o nada. E não é nem aquele inferno do churrasquinho com carne de primeira. Não sei nem porque fazem o que fazem sem acreditar no que fazem. Existe a opção da encenação e representação na performance e isto é o duplo. Como umas coisas assim: "Ela é a outra encenação, o seu duplo, aquela que não se deixa traduzir por si mesma, o que permanece incompatível." Isto nunca existiu. A não ser que esteja em Marte sendo algo que não é humano. Até o caos existe e é mais velho que minha avó grega. "Produção cultural não é traduzível, ou reduzível a uma outra". E quando Descartes fez as viagens pelo novo mundo e descobriu o comum e revolucionou a filosofia então não valeu?
Uma arte para ver o nosso mundo e não tentar enquadrar em promessas medievais de um outro mundo. A unidade existe sim e é isto que faz muitos procurarem ela. E os elementos dela é o palco, a cerimônia fenomenológica que atrai e que desperta o homem para uma racionalidade. Quer o caos, vai viver num canil achando que está fazendo um espetáculo. Vai ser ficção para quem assistir e vai te achar muito idiota ou uma performance. Mas que coisa desnecessária.
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