quinta-feira, 30 de julho de 2015

Homem Moderno



No passado o homem submisso vivia as voltas de um poder manipulador dos seus senhores. No Paraná por exemplo, as pessoas procuravam agrupamentos de casas como referência de interação diante do vasto mundo florestal. Os polacos faziam associações para terem suas festas e organizar a educação dos filhos. Ao contrário de hoje com muitas pessoas buscando se isolar diante da convulsão que se tornou as cidades com seus engarrafamentos cotidianos. 

Na didática teórica se fala muito do novo homem moderno que conseguiu sua subjetividade consciente. Ele é atuante no mundo por sua vontade. O desejo das coisas do mundo como as novas tecnologias para o conforto. Mas será que isto é uma realidade hoje? Será que os teatros devem espelhar isto? 

Vieram novos teóricos começando a perceber algumas transformações no ideal Kantiano de uma descoberta da ciências. Juntos vieram as questões sociais de Marx, o poder e o rompimento do homem em Nietzsche e uma profundidade aflorando na memória com o Frued. 
Só que as coisas andam mais depressa mesmo algumas coisas permanecendo como o ruído das guerras intrínseca do homem. Aquilo que falaram que se perdeu na ultima guerra mundial continua firme e forte com a totalidariedade das massas. Sistemas, corporações e governos estabelecem aquilo que é a vontade do seu cidadão, não propriamente satisfazendo este cidadão. São regra de horários e homens correndo para suas atividades remuneradas. Seus gostos massificados. 

A poética ganha novos contornos de uma arte contemporânea que neste sentido satisfaz. Não que seja a da liberdade e da felicidade. Isto é tão inexorável quanto a existência. 


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